Resenha Política de Saúde

1560 palavras 7 páginas
A partir do texto “O psicólogo nas Unidades Básicas de Saúde: desafios para a formação e atuação profissionais” de Magda Diniz Bezerra Dimenstein é possível ver com mais clareza as dificuldades apresentadas pelos psicólogos nas Unidas de Saúde. Logo no início do texto, a autora afirma que apesar do ensino de Psicologia já ser de longa data, mas especificamente dos anos 30, apenas em 1962 que ela foi regulamentada e passou a ser reconhecida como profissão. A partir disso, que foi fundamental para a profissão, foi criado inúmeros cursos, funções privadas, adoção de um código de ética e entre outras coisas que foram importantíssimas para o desenvolvimento da Psicologia, o que fica mais claro nessa citação do texto.

“Assim, há três décadas os psicólogos garantiram um espaço institucionalizado de trabalho, inicialmente nas áreas de orientação e seleção profissional, orientação psicopedagógica, diagnóstico psicológico, bem como na aplicação de testes psicológicos - a qual passou a ser de uso exclusivo da categoria - mas também em áreas tradicionalmente ocupadas pelo médico fazendo, por exemplo, estudo de caso, perícias e psicoterapia, que na época foi objeto de uma luta acirrada entre as duas categorias profissionais, cada uma reivindicando a competência exclusiva no mercado de trabalho.” (Dimenstein, 1998)

Com isso, Magda diz que houve um aumento muito grande, desde aquela época, no número de psicólogos participantes das equipes de saúde. Mas ainda sim, de acordo com o IBGE de 1992, esse número, que em 1976 correspondia apenas a 0,52% em relação ao total de categorias pesquisadas, inferior a outros profissionais da saúde. No ano de 1984 esse número de profissionais passou a corresponder a 1,41% de participação.

Muitos fatores contribuíram para a entrada do psicólogo nas instituições públicas de saúde, como a crise econômica e social no Brasil na década de 80 e os movimentos de categoria, para a redefinição da função do psicólogo na sociedade. Ou seja, essa

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