RESENHA MORTE E VIDA DAS GRANDES CIDADES DE JANES JACOBS

787 palavras 4 páginas
Universidade Santa Cecília – Arquitetura e Urbanismo
História e Teoria do Urbanismo Contemporâneo – Luiz Nunes
Ana Maria Vittoretti RA: 111229

Resenha do livro
Morte e Vida de Grandes Cidades
Jane Jacobs

Jane Butzner Jacobs foi uma escritora e ativista política, nasceu em 04 de Maio de 1916 em Scranton, Pensilvânia e morreu em 25 de Abril de 2006, aos 90 anos em Toronto no Canadá, para onde se mudou no final dos anos 60, com o marido (o arquiteto Robert Hyde Jacobs) e a família, como forma de protesto à Guerra do Vietnã.
Não teve formação como arquiteta ou urbanista, mas se interessou imensamente pelas cidades e o dia a dia dos bairros americanos, publicou suas reflexões em forma de livros que causaram grande impacto nos urbanistas e políticos e até hoje são considerados atuais.
O seu mais famoso livro “Morte e Vida de Grandes Cidades” foi publicado em 1961. Nele ela aborda assuntos como a segregação de usos, a preferência pelas baixas densidades e pelo mundo automotivo que negava as calçadas, os espaços públicos e o comércio de rua.
Em suas mais de 500 páginas, o livro defende a diversidade e é uma crítica ao “planejamento e desenho arquitetônico ortodoxos modernos” representado no livro por Ebenezer Howard e sua proposta de Cidade-Jardim de 1898, A Ville Radieuse, anos 20, de Le Corbusier e Daniel Burnham e a proposta City Beautiful apresentada em Chicago em 1893.
O movimento ambientalista e a globalização são acontecimentos que comprometem, mas não eliminam a atualidade do livro.
Jacobs critica afirma que a aplicação do dinheiro disponível é feita de forma incoerente, não ajudando a população que mais precisa. “O raciocínio econômico da reurbanização é um embuste”.
Segundo ela, os responsáveis não identificam os princcipais problemas e as cidades se tornam locais não funcionais. A cidade deve ser interessante, com espaços interessantes aonde as pessoas possam interagir, espaços que parecem monótonos criam “anti-cidade”, “urbanização inurbada”:

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