resenha locke e rousseau

Universidade Federal Fluminense
PUCG: Pólo Universitário de Campos dos goytacazes
Teoria Política 1 - 2° Período

Bibliografia:
Milton Meira do nascimento. “Rousseau: da servidão a liberdade.” IN: “Os clássicos da Política”
Vol.1 (1989). São Paulo.

Leonel Itaussu Almeida Mello
“John Locke: e o individualismo liberal” IN: “Os clássicos da Política”
Vol.1 (1989). São Paulo.

Locke e Rousseau
Para Locke, as pessoas são todas iguais por natureza, por isso vivem em harmonia. Locke idealiza que o mais importante é a conservação da vida do homem, e para isso é preciso respeito e asseguração do bem –estar. Locke defende a felicidade e diz que o interesse particular não anula o interesse publico. O contrato social para Locke, é um consentimento que os indivíduos tomam em formar a sociedade civil tornar concreto os direitos que possuíam no estado de natureza.
Para Rousseau, os homens se uniriam num estado social, mas com a segurança proporcionada nesse estado surgem conflitos de interesses, assim, acabando com a liberdade natural. Os homens se submetem a alguém pela força, e com isso sempre irão estar dispostos a lutar contra isso. Para Rousseau a vontade geral do povo deve governar, na forma que o estado organiza, sendo assim as pessoas tem que submeter-se a essa ordem que será zelada pelo bem comum para todos. Rousseau tem caráter libertário e humanista
Para Locke o estado natural significa uma situação de caos, para Rousseau o estado natural é um verdadeiro “paraíso terrestre”. Um estado onde o ser humano ainda não conhece a propriedade privada. Há uma diferença entre o pensamento de Rousseau e o de Locke. Locke admite a perda da liberdade quando afirma que "o homem, por ser livre por natureza,..não pode ser privado dessa condição e submetido ao poder de outro sem o próprio consentimento"... enquanto para Rousseau o homem não pode renunciar à sua liberdade. E com Rousseau temos exatamente o contrario. Rousseau também fala do estado de natureza e