Resenha LAS REVOLUCIONES HISPANOAMERICANAS

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA
HISTORIA DA AMERICA II

RESENHA DO TEXTO
‘LAS REVOLUCIONES HISPANOAMERICANAS – 1808-1826’
JONH LYNCH

DILMA DE SANTANA OLIVEIRA

Sob a orientação do professor:
Rafael Affonso de Miranda Alonso

Trata-se de fichamento dos Cap. II e VI

NOVA IGUAÇU, RJ.
JANEIRO DE 2014

Lynch, John. Las Revoluciones Hispanoamericanas 1808-1826. Ed. Ariel história.

CAP II – REVOLUCIÓN EM EL RIO DE LA PLATA

1 - Comerciantes y milícias A independência chegou facilmente no Rio da Prata, e se conseguiu o homem, a natureza tinha preparado. Sendo o mais recente dos Vice-reinos, se estendia da terra do fogo até o alto peru, do Atlântico aos Andes, uma distância imensa a separa da Espanha e os separa internamente.
Córdoba está a oitocentos kilômetros de Buenos Aires, salta a mil e novecentos e setenta kilômetros, sua pequena população, separada por rios, planícies, pampas e montanhas, estava subadministrada, e a fidelidade à metrópole era mais por inércia que por sanções militares. Com hábitos sendo modificado pela descoberta de prata no século XVIII, estava estimulado e frustrado pelas reformas e controles imperiais.
Na véspera da independência o território tinha 2.807.560 kilômetros quadrados, quatrocentas mil pessoas, sendo 53% na região andina e 47% na região litoral, sociedade hierárquica e consciente de suas diferenças. A população branca ou quase branca era cerca de 38% e monopolizava todos os cargos públicos, a propriedade, e privilégios se resguardavam da intromissão de outras raças. A mistura entre raças era menor com os índios que com os negros. Os índios do litoral norte e noroeste estavam em contato pacifico, mas uns trezentos mil estavam fora da jurisdição colonial, nos pampas. Os negros, importados como escravos, foram a principal fonte de mestiçagem, e seu crescimento para cerca de 32% da população alarmou os brancos despertando uma nova consciência,