Resenha, José Carlos Reis, o surgimento da escola dos Annales
“O surgimento da 'Escola dos Annales' Uma história influenciada pelas ciências sociais, constituída da década de 20 por Lucien Febvre e Marc Bloch, conhecida por escola dos Annales, ou como o autor chama nouvelle historie. Que acabou por romper com as histórias tradicionais, não se desvinculando de tudo o que existe, mas reformulando seu pensamento, o autor cita algumas essas reformulações, como a visão de uma história não política e oficial, não linear, não teológica, sem um fim pré-destinado, recusou a forma narrativa do discurso histórico, enfim, negou muitas coisas que até certo tempo eram “inegáveis”. Bloch e Febvre eram de certa forma divergente em suas visões, Febvre dava mais ênfase à consciência, a história “plural” os homens em seu tempo, e Bloch enfatizava a estrutura material , e o “homem no tempo”. Mas mesmo divergindo em alguns aspectos fundaram em 1929 a revista dos Annales, que seria a corporificação do espírito da nova história.
Lucien Febvre, dedicou-se ao estudo da “história das mentalidades coletivas” fugindo da história econômica social e se atendo em compreender um destino individual, analisando a fundo seus pensamentos e sentimentos.
As teses inovadoras existente no programa dos Annales, tanto de Febvre quanto de Bloch: a história-problema, o fato histórico como construção teórica, a ampliação do campo das fontes históricas, a visão de uma história total, a interdisciplinaridade e o método retrospectivo de Bloch. A história-problema seria a não narração dos fatos como uma reconstituição, mas sim uma abertura do passado, onde o historia tem a função de escolher seus objetos e interrogá-los, problematizá-los, usando a teoria para esse fim, por isso discute-se muito que não há uma história sem teoria e sem problema, pois é dessa forma que se constitui o saber histórico da “nova história”, na qual segundo , o