Resenha Geertz
Clifford James Geertz nasceu na cidade de São Francisco em vinte três de agosto de 1926.Foi considerado um dos mais importantes antropólogos do século XX,e por três décadas o mais influente dos EUA,conhecido como o fundador da teoria da Antropologica Hermenêutica que vai apresentar uma forte importância a partir dos anos 50. Gradou-se em filosofia e Inglês no Antioch College em Ohio(1950),em seguida fez pesquisa multidisciplinar na Indonésia, mais tarde conclui seu PHD na universidade de Harvard em Antropologia Social. Em 1960 adquire uma cátedra na universidade de Chicago e ao mesmo tempo faz pesquisa de campo no Marrocos. Mas é em 1970 na universidade de Princenton,Nova Jersey, que seu trabalho no "Institute for Advanced Study" se destaca pela análise da prática simbólica no fato antropológico, chegando no age da sua carreira. Geertz concordava com a ideia de Levi-Strauss de abordagem etnocêntrica (que o antropólogo estruturalista via como algo positivo) no estudo da área. Segundo Geertz, o risco do etnocentrismo é de aprisionar o ser humano em sua interpretação pessoal. Geertz afirmou que o problema humano no estudo antropológico não é de estranhar o outro, mas de estranhar a si mesmo, e ele aconselhava os estudiosos a se conhecerem melhor antes de analisarem outras sociedades. Faleceu em 2006 por problemas pós cirurgia cardíaca.
CAP I:Uma descrição Densa: Por uma Teoria Interpretativa da Cultura
Neste capitulo Geertz vai destacar o conceito de cultura, a importância de uma etnografia densa, e a estrutura da antropologia como ciência interpretativa. Acreditando como Max Weber inicia a obra alegando que o conceito de cultura é semiótico onde o “Homem é um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu, assumo a cultura como sendo essas teias e a sua análise; portanto, não como uma ciência experimental em busca de leis,