Resenha: freller, c. c. o trabalho com os professores. cap. vi histórias de indisciplina escolar. são paulo: casa do psicólogo, 2001.

1594 palavras 7 páginas
A autora, Freller, relata neste texto pesquisas que realizou sobre casos de indisciplina na escola e intervenções realizadas no âmbito escolar para encaminhar os casos ajudando a solucioná-los. Durante sua intervenção a forma de pensar dos professores sobre indisciplina foi mudando. O relato dos casos de indisciplina pelos professores foi analisado explicitando conjuntamente os sentidos que cada um dá para as experiências de indisciplina vividas em sala de aula. A autora descreve como fez uma reflexão crítica junto com os professores a respeito de suas concepções sobre indisciplina, suas causas e formas de enfrentá-la. Através dessa análise crítica é possível encaminhar casos específicos de indisciplina. Ela, como psicóloga, elabora estratégias para ouvir a versão de alunos, pais e professores sobre indisciplina. Propõe grupos de professores, conversas individuais com alunos, reunião de pais, de professores. Faz visita a casas de alunos. Dessa forma, reunindo diversas informações de fontes diferentes ela discute e analisa com os professores os casos de indisciplina e os encaminhamentos que vai dar para os casos. A busca do diálogo é um dos objetivos, inclusive entre os próprios professores, pois suas concepções sobre as causas da indisciplina não são compartilhadas por eles. A autora busca portanto, promover experiências que provoquem ações transformadoras na prática pedagógica. Em uma primeira reunião com os professores, Freller os convida a refletirem sobre os casos de indisciplina com o objetivo de promover um entendimento entre eles. As primeiras respostas que ouve dos professores é que os problemas de indisciplina nada tem a ver com a escola, mas sim com o próprio aluno, com a família, com a comunidade. Entendem que a indisciplina não é produzida dentro da escola e que eles não tem participação nela. O que eles chamam de indisciplina é mexer-se, conversar, não usar uniforme, responder ao professor, não sentar, não se concentrar, falar palavrão, não

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