resenha filme "morte ao rei"

Morte ao rei. Direção: Mike Barker. Produção: Paul Webster, Jeremy Thomas, Christopher Petzel, Kevin Loader. Intérpretes: Ruppert Everell, Tim Roth, Douglas Scott. Direção de Fotografia: Eigil Bryld. Roteiro: Michael Mayhew. São Paulo: Flashstar Home Video, 2002. 1 fita de vídeo (x min.), VHS, son., color., legendado.

Este filme nos retrata a historia de uma Inglaterra (em 1645, meados do século XVII), em ruínas com o termino de uma guerra civil que dividia o país. Os puritanos derrubaram o rei Charles Stuart I e ganharam a batalha contra a corrupção. Com isso, surgem dois heróis pós-guerra: Lorde General Thomas Fairfaix e Oliver Cromwell. Os dois têm uma mesma missão, que é a de reformar o país. Portanto, Fairfaix que era membro da aristocracia, almeja uma reforma moderada enquanto Cromwell exige a execução do rei. O rei deposto acreditando que seu reinado foi roubado busca reconquista-lo.

Porém, no enredo do filme percebe-se que Fairfaix fica cada vez mais dividido entre a fidelidade à esposa Lady Anne, preservando sua classe social(ela era fiel a monarquia); e à causa revolucionária de seu companheiro. Cromwell age de forma cada vez mais agressiva e brutal e Fairfaix percebe que precisa detê-lo, desta forma, inicia-se uma batalha onde a traição e a conspiração são as principais armas desses dois homens, considerados os mais poderosos do país.

Com este filme podemos perceber claramente a elucidação de uma historia política e social de um país que tinha no poder um rei que o representava.

Para uma melhor compreensão, se faz necessário aqui à definição do termo política, que significa o conjunto de atividades que tem como ponto de referencia a polis, isto é, o Estado, a cidade, aquilo que é urbano, civil ou publico. Sendo assim, pertencem à esfera política atos como mandar e proibir, o exercício da soberania, legislar com normas validas para todos, tirar e distribuir recursos. Também pertencem ações como conquistar, manter, defender, ampliar, reforçar,