Resenha Filme Daens e Livro Braverman

Nome: Alessandra da Silveira Teixeira
Data: 31/03/2015

Resenha relacionando o Filme Daens: Um grito de Justiça e os seis primeiros capítulos de Braverman, Trabalho e Capital Monopolista.

O filme Daens: um grito de justiça traz uma crítica ao modo capitalista e a maneira absurda como os trabalhadores eram vistos pelos donos das fábricas em uma pequena cidade da Bélgica, Aalst. O contexto do filme ocorre no final do século XIX, colocando em evidencia o cenário sociopolítico e econômico desta década, marcado pela Revolução Industrial. Marco importante da história, onde há a consolidação do capitalismo como modo de produção. Para Bravearam (1987) o capitalismo industrial tem seu início um significado número de trabalhadores é contratado por um único capitalista.
Segundo o autor, os trabalhadores já vinham adestrados do sistema feudal e continuaram sendo adestrados pela produção industrial. Os trabalhadores retratados no filme, são operários de uma indústria têxtil, que trabalham sobre pressão, com condições subumanas, sem dignidade, e com pagamentos miseráveis. Além disso, eram multados absurdamente por qualquer ato que os donos achassem cabíveis.
Em seu livro Trabalho e Capital monopolista Braverman traz que a divisão do trabalho existente na indústria capitalista não é de modo algum idêntica ao fenômeno da distribuição de tarefas, ofícios ou especialidades da produção através da sociedade, porquanto, embora todas as sociedades conhecidas tenham dividido seu trabalho em especialidades produtivas, nenhuma sociedade antes do capitalismo subdividiu sistematicamente o trabalho de cada especialidade produtiva em operações limitadas. Os donos da fábrica, ou seja, os capitalistas, visavam apenas o lucro. A divisão do trabalho, era de forma desigual, onde crianças muito novas trabalhavam agachadas em baixo das máquinas, correndo risco de morte.
Para Braverman há dois tipos de divisão do trabalho divisão social que subdivide a sociedade, a divisão parcelada do trabalho