RESENHA ESTAGIO

FACULDADE DE FILOSOFIA, CIENCIAS E LETRAS DE ALEGRE
Curso de Psicologia

LORENZZO DOS SANTOS MOREIRA DE OLIVEIRA

RESENHA

ALEGRE
2015
AS RELAÇÕES COM OS IGUAIS
Desde os primeiros meses de via, as crianças manifestam interesse pelos estímulos sociais, porém as interações entre as crianças dependem muito de que os adultos as coloquem em contato umas com as outras, pois suas limitações motoras impedem que elas mesmas procurem companhia.
Nos dois primeiros anos, acontece uma série de avanços importantes na interação entre iguais que é possível ser observada. À medida que os meses vão se passando, as séries de interações se tornam cada vez mais longas, são incorporadas novas ações e coordenadas com outras que já estavam de forma isolada na rotina de comportamentos da criança.
A partir dos nove meses, aumentam a frequência e a intencionalidade das condutas comunicativas entre elas. As interações entre iguais costumam girar em torno de objetos e de brinquedos que as crianças manipulam, oferecem umas às outras ou trocam, sendo estes o principal motivo dos conflitos nesta etapa. A brincadeira paralela é outra característica das interações nessa idade, pois as crianças brincam umas próximas das outras, cada uma com seu objeto ou brinquedo sem que ocorra ainda uma autêntica cooperação entre elas. Nessa etapa, as brincadeiras costumam ser mais elaboradas e de maior nível cognitivo quando as crianças brincam com companheiros do que sozinhas, o que reforça mais ainda a necessidade da criança ter amigos desde os primeiros meses de vida.
Chegando nos 18 meses de vida, começa o jogo simbólico ou de ficção, que consiste em utilizar qualquer objeto ou pessoa para representar algo que não é. Esse tipo de jogo gera situações imaginárias em que as crianças ensaiam novas condutas e desempenham papeis diferentes sem sofrer as consequências de realizar essas atividades em situações reais.
Aos dois anos de idade a brincadeira solitária vai diminuindo, sendo