resenha Escritores da liberdade

O filme “Escritores da liberdade”, (Freedon Writers, EUA, 2007) explora até que ponto estamos empenhados em ser educadores. O longa metragem dirigido por Richard La Gravenese consegue mais do que emocionar o telespectador, visto que a cada cena exibida uma nova reflexão sobre a atuação do professor em sala de aula é proposta. A professora Gruwell (Hilary Swank), chega à escola em seu primeiro dia de aula empolgada em lecionar e se depara com uma turma de jovens aparentemente agressivos e desinteressados. Determinada em mudar esta situação começa a interagir com os alunos, promovendo jogos com toda a classe e incentivando a leitura. Sem nenhum apoio por parte da coordenação, a professora começa a fazer trabalhos temporários para arrecadar fundos e assim investir na compra de materiais adequados a seus alunos.
Decide então a professora a fazer algo inovador dando a cada um deles um diário, onde pudessem expressar seus sentimentos em relação aos acontecimentos do dia a dia. Isso fez com que ela conhecesse profundamente a cada um e, entendesse o porquê de tanta violência e sentimento de inferioridade.
É de conhecimento popular que ainda hoje, exista o preconceito em sala de aula, seja ele por raça, cor ou gênero e que são poucos os interessados em mudar esta situação. Assim como vimos nas cenas onde a direção achava um absurdo o contato tão próximo entre professor e aluno, a discriminação era constante por parte daqueles que deveriam agir justamente ao contrario.
Cabe a nós futuros docentes, fazer a diferença em sala com trabalhos inovadores, mostrando a eles que todos nós somos iguais. Apresentar a esses alunos através da literatura, história de pessoas que venceram todo tipo de preconceito com garra e determinação.
Fazer a diferença em sala de aula, para que nossos alunos façam a diferença perante a sociedade. Lutar por tais ideais não é mérito algum é apenas o que se deve ser feito. Não podemos salvar a todos, mas o que salvarmos valerá à pena.