resenha eric hobswan, revolução industrial

556 palavras 3 páginas
Resenha do texto “A Era das Revoluções” de Eric Hobsbawm.

Rio de Janeiro
Julho 2013
Eric Hobsbawm inicia falando do próprio nome “Revolução Industrial”, o qual reflete um impacto relativamente tardio sobre a Europa. O fato existia na Inglaterra antes do termo. Na década de 1780 houve o ponto de “partida” para a Revolução. O avanço britânico não se deveu à superioridade tecnológica e científica, mesmo porque os franceses é que estavam à frente nesse quesito. As condições adequadas estavam visivelmente presentes na Grã-Bretanha: o lucro privado e o desenvolvimento econômico eram os supremos objetivos da política governamental; já não se falava em um “campesinato britânico”, pois as atividades agrícolas já estavam predominantemente dirigidas para o mercado; as manufaturas já se haviam disseminado por um interior não feudal.
O comércio colonial criou a indústria algodoeira, que entre 1750 e 1769 fez com que a exportação britânica de tecidos aumentasse mais de dez vezes. Portanto, o algodão fornecia possibilidades para tentar os empresários privados a se lançarem na aventura da revolução industrial. A maneira de se expandir a indústria no século XVIII, era o através do sistema “doméstico”.
Hobsbawm diz que, em 1830, a indústria e a fábrica no sentido moderno ainda significavam quase exclusivamente as áreas algodoeiras da Inglaterra.
Entretanto, em 1840, houve uma acentuada desaceleração no crescimento e um certo declínio da renda britânica, gerando um descontentamento social enorme. Essas crises geravam desemprego, quedas da produção e etc.
Fala-se também da metalurgia, especialmente a do ferro; Na mineração que em 1800 produziu 10 milhões de toneladas de carvão, ou aproximadamente 90% da produção mundial. Essa indústria estimulou a invenção básica: a ferrovia. Por volta de 1825-1830 as ferrovias tinham sido aprovadas tecnicamente viáveis e lucrativas na Inglaterra.
O capital encontrou de fato, as ferrovias,

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