Resenha era das revoluções Pg. 151-164

1298 palavras 6 páginas
HOBSBAWM, Eric. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981. Pp. 151-164.

O período de revoluções foi de fundamental para a formação das idéias de cunho nacionalista, surge assim através destas uma necessidade de buscar um individualismo em relação a defesa dos interesses internos de regiões que possuem características comuns.
“Eles são o marco da desintegração do movimento revolucionário europeu em segmentos nacionais. Sem dúvida, todos estes segmentos tinham uma tática, uma estratégia e um programa político muito semelhantes, até mesmo uma bandeira semelhante [...] pretendiam uma fraternidade de todos, libertando-se simultaneamente. Por outro lado, cada um deles tendia agora a justificar sua preocupação primordial com sua própria nação através da adoção do papel de Messias de todos. [...] Reconhecidamente, esta ambiguidade do nacionalismo vinha desde a Revolução Francesa.” Em determinados momentos a agora destacada classe média buscava um reconhecimento, uma vez que anteriormente esta se segregara dos menos abastados a fim de colocar como representante de outros interesses.
“A mais imediatamente poderosa destas forças era o descontentamento dos proprietários menores ou pequena nobreza inferior e o surgimento de uma classe média e até de uma classe média inferior em inúmeros países, sendo seus porta-vozes, em grande parte, intelectuais profissionais.” O desenvolvimento de um sistema educacional adequado as necessidades do Estado foi fundamental para a disseminação dos ideais nacionalistas que foram planejadas obviamente com o intuito de favorecer a elite que possuía uma maior capacidade de acesso a educação formal.
“Os interesses empresariais eram, às vezes, o carro-chefe do nacionalismo”
“Os grandes proponentes do nacionalismo de classe média neste estágio foram as camadas média e inferior das categorias profissionais, administrativas e intelectuais, ou seja, as classes educadas. [...] Para sermos precisos, a guarda avançada

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