resenha economia

ECONOMIA BRASILEIRA
José Márcio Rego & Rosa Maria Marques
Resumos:
Cap. 11:Choques externos e desestruturação interna: a recessão de 1981-1983
No início dos anos 80, sob o reflexo do segundo choque do petróleo, o Brasil se via as voltas mais uma vez com o problema do balanço de pagamentos. As taxas internacionais de juros subiam, complicando ainda mais a situação. A obtenção de empréstimos era cada vez mais difícil e os prazos para pagamento se estreitavam. A sonhada experiência de crescimento com controle inflacionário durou pouco e sob pressão dos credores externos o então ministro do planejamento, Delfim Neto, optou por frear o crescimento em fins de 1980. A expansão de moeda foi severamente limitada, os investimentos das empresas estatais foram cortados, as taxas de juros internos subiram e o investimento privado também declinou. A recessão de 1981-1983 teve entre suas consequências o aumento do desemprego e o declínio da renda.
Cap. 12: A crise da divida externa e a crise fiscal do Estado
Em 1983 o Brasil recorre ao FMI acatando sua receita em troca de uma modesta ajuda financeira, numa tentativa de restaurar a credibilidade internacional do país que deveria melhorar suas contas externas mantendo-se o serviço da dívida. Internamente, previam-se cortes de despesas e a compressão ainda maior dos salários, assim também criando uma crise fiscal.
Cap.13: teoria da inflação inercial e politica de estabilização
O Brasil conseguiu reduzir o déficit público em 1983,com o ajuste fiscal mas isso não deteu a inflação, adotando a teoria da inflação inercial e o único meio de eliminar essa inflação seria o congelamento geral dos preços, que foi uma das medidas na busca pela estabilidade da inflação. No início de 1986, Sarney anunciou ao país o Plano Cruzado. O Plano Cruzado obteve apoio popular mas desagradou o setor privado. A crise das contas externas levou o Brasil a declarar uma moratória em fevereiro de 1987. À euforia do Plano Cruzado seguia-se