Resenha Dos Cap Tulos IV E V Do Livro CRITELLI 1951 Hist Ria Pessoal E O Sentido Da Vida Historiobiografia Dulce Critelli S O Paulo EDUC FAPESP 2012

1101 palavras 5 páginas
Resenha dos capítulos IV e V do livro CRITELLI, D.M. 1951: História Pessoal e o Sentido da Vida: Historiobiografia/ Dulce Critelli, - São Paulo:EDUC: FAPESP, 2012.
Alunos: Felipe Simões, Marcia Kelen Moscatelli e Pedro Cariani.

A autora inicia o capítulo IV falando sobre a concepção do “eu” e esclarece que este vai sendo construído conforme experiência a própria vida e a significa em sua subjetividade, mas considerando o contexto e a afetação que este causa no sujeito. Embora sejamos únicos, tal exclusividade não é singularidade. “A singularização é um trabalho para toda a vida, não é predeterminada e está em aberto” (p. 57). Salienta que nascemos em determinadas circunstâncias que são previamente determinadas – que são a “origem, o ponto de partida para a pessoa que acaba de existir” (p. 58), contudo, no contexto e a relação dialógica do indivíduo com o contexto que vai construindo sua identidade para além daquela que nos é dada ao nascermos. Inicialmente a identidade do sujeito é composta por traços da sua cultura, do seu meio – identidade primária herdada pertence ao grupo e conforme vai experienciando e o que era da identidade plural, vai se tornando peculiar, singular e essa singularidade se encerra com a morte.
A autora cita Arendt e Heidegger ao se referir a tal situação humana em sua pluralidade e singularidade, sendo denominados, pela primeira como plurais e de acordo com o segundo, coexistentes; os homens são criaturas que, embora únicas, são simultaneamente equivalentes aos outros com os quais convivem (p. 59).
O nosso eu, de acordo com a autora, vai sendo construído, transpassando a identidade genérica herdada conforme vamos nos apropriando de nossas experiências e nos tornando ativos e responsáveis. “Nossa identidade, portanto, articula-se ao longo e em razão da história que realizamos” (p. 59).
A autora ressalta que atos e palavras não têm autonomia, pó si só. Significação e sentido só são possíveis por meio da interpretação dos outros que o

Relacionados