resenha dogville

A Miséria humana de “DOGVILLE.”

DOGVILLE. Produção de Lars Von Trier, França 2003, Vibeke Windelov, DVD.

Produzido por Lars Von Trier, um dos mais consagrados cineastas dinamarquês, dentre seu filme Dogville (2003), podemos destacar também: Manderlay (2005), Anticristo (2009), Melancholia (2011), Ninfomaniaca (2013).
Dogville, é um filme que expressa de maneira conseqüente a falta de fé na humanidade, o fracasso humano, a exploração do trabalho, Dogville pode ser considerado um teatro filmado pelo seu modo de apresentação, o cenário é formado por um piso negro com riscos brancos no chão os quais representam as paredes e casas, os atores fingem abrir as portas e as janelas, poucos moveis, algumas árvores e carros são apresentados no cenário, as casas possui escritas no chão identificando cada proprietário. O filme se estrutura em capítulos, os atos da peça são precedidos por um prólogo, onde os personagens são apresentados.
Dogville parece uma cidade comum, porém não se tem final da estrada, paisagens, nem se avista cidades vizinhas, o personagem principal é Thomas Edison Jr., um escritor que para protelar o dia em que terá que começar a escrever seu livro se ocupa em pregar sermões a toda a comunidade sobre moral. Tom como é chamado procura um exemplo para servir de ilustração às suas teorias e provar que os moradores não são capazes de aceitar e passar por novas situações, neste momento tom houve barulhos de tiros a distância. Neste momento surge a personagem Grace, uma bela jovem com um vestido que demonstra ser da burguesia. Estava ai o exemplo perfeito que Tom estava precisando, Tom da abrigo a Grace e faz com que os moradores de Dogville aceitam-na como um presente, mas a princípio

recusam-se a aceitá-la, e Tom propõe que dêem a Grace um prazo de duas semanas, para então decidirem se ficaria em Dogville.
Grace, em compensação, deve trabalhar para eles e ajudá-los em tarefas diárias. Não a queriam e nem confiaram na moça, não há