Resenha do texto “Midia-Arte ou as estéticas da comunicação e seus modelos teóricos”
Para completar essa parte introdutória, faz menção a biotecnologia como campo de problematização do vivo que contribuem com conceitos decisivos para pensar as novas estéticas, como os de autoprodução, morfogênese (gênese da forma), contaminação. Além disso, afirma que os objetos, processos e dispositivos estéticos podem simular comportamentos complexos, operando de forma e viral, como memes replicantes que se comportam como vírus que recebem, codificam, decodificam e transmitem informação, padrões e expressão.
Já dentro do assunto, a autora cita a teoria de Marvin Minsky, que parte de uma concepção informática para explicar o funcionamento neurocerebral, aplicando-se a isso que as tecnologias são com uma extensão do cérebro. Ainda estende a noção de tele presença - transporte eletrônico de imagens captadas em diferentes lugares e experimentadas num espaço virtual em que interagem entre si ou agem à distância - ao próprio funcionamento cerebral.
Para concluir, retoma a teoria de Minsky, que assegura que o corpo é a interface entre nosso cérebro e o mundo. Portanto, segundo ele, nosso corpo, seria uma espécie de mídia, meio, processo, dobra do cérebro. Entretanto, o que interessa mesmo nessa teoria é a possibilidade de conectar o homem à máquina e o cérebro com o corpo de uma forma tão íntima para afirmar que o sujeito (indivíduo) é, aqui, ele próprio, uma interconexão entre o