Resenha do texto: o levante dos malês: uma interpretação política

1157 palavras 5 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

Resumo do texto: O Levante dos Malês: Uma Interpretação Política

Disciplina: História do Brasil Império

Professor: Bruno Balbino

Alunos (as): Guilherme de Medeiros
Maria José
Jefferson Heitor
Vanessa Lopes
Romário Alves

NATAL/RN
2012
REIS, João José. O levante dos Malês. In: Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

O Levante dos Malês: Uma Interpretação Política

Em seu texto João José Reis dá evidencia aos “rebeldes primitivos” como agentes políticos. Discute as determinações étnico-culturais, religiosas e de classe que justificam a ação política de escravos e libertos na Bahia na primeira metade do séc. XIX.
Escravo, malê ou nagô? Com a intensificação do tráfico de escravos, no final do séc. XVIII, a Bahia tornou-se cenário de inúmeras revoltas e conspirações que ocorrera, na primeira metade do séc. XIX. Sendo a mais relevante a de 1835. A grande concentração de escravos africanos de etnias comuns permitiu uma cultura escrava mais independente. Como o autor cita: “Não é mais possível acreditar que uma classe possa ser entendida à parte de sua cultura”. Os africanos montaram na Bahia uma rede cultural e institucional rica e peculiar, na qual se manteve com suas tradições, porém, adaptada ao novo contexto da escravidão. O autor trata os oprimidos como um grupo não tão homogêneo e moldável, e que suas particularidades justificam em parte a sua oposição aos poderosos. Genovese aborda o termo paternalismo, outrora utilizado no processo escravocrata no sul dos EUA, para tentar explicar a relação senhor - escravo no Brasil. Para E. P. Thompson o uso do termo não foi empregado com tanto sucesso, pois ele acredita que o termo seja bastante amplo para tratar de algo que exige uma análise minuciosa. Genovese ressalva que utilizou o conceito para afirmar que no

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