Resenha do texto: Planejamento Territorial e Projeto Nacional, os desafios da fragmentação – Carlos B. Vainer

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Resenha do texto: Planejamento Territorial e Projeto Nacional, os desafios da fragmentação – Carlos B. Vainer

O seguinte texto tem como tema base o planejamento territorial do Brasil com enfoque as questões de nível nacional e local, trazendo em seu conteúdo as problemáticas enfrentadas pelas organizações nacionais, pela população; e como o Estado interfere, por meio das políticas públicas, na organização do território.

Segundo o autor, o Planejamento Territorial no Brasil é produto de desconstituição política, intelectual e institucional; gerando assim, a desvalorização das questões regionais no âmbito do governo federal, que foi ampliada a partir dos anos 60 e se concretizando cada vez mais hoje pela globalização.

O território foi se modificando e ganhando novas características conforme interesse de grandes agencias setoriais. Os grandes projetos de investimento (GPIs), na maioria das vezes, costumam delimitar ainda mais o território gerando um aprofundamento na desigualdade social, ademais o argumento de integração não é válido já que a maior parte deles está inteiramente voltado para exportação, mesmo que estes tenham o potencial para gerar espaços regionais de grande influência no mercado, porém, sempre regidos por lógicas globais.

Com a privatização iniciada nos anos 70, aumenta ainda mais a fragmentação do território já que a partir disso, o Estado não consegue controlar as ações empresariais e concretizar o planejamento e controle territorial. Além disso, o Estado lança a responsabilidade fiscal para as empresas, deixando cada vez mais os trabalhadores “á mercê” dos interesses do setor privado.

O texto enfatiza temas como coronelismo, e apresenta sólidos argumentos que afirmam a reexistência do mesmo, entretanto travestido de máquina eleitoral, e apesar do neo-localismo competitivo, fortemente enraizado, há certa continuação das oligarquias tradicionais utilizando mecanismos da própria democracia para benefício próprio.

E por fim, o

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