Resenha do texto: mead, margaret. “visual anthropology in a discipline of words”, in principles of visual antrhopology,

474 palavras 2 páginas
Resenha do texto: Mead, Margaret. “Visual Anthropology in a Discipline of Words”, in Principles of Visual Antrhopology, The Hague: Mouton, pp. 3-12, Paris, 1975.

Neste texto, Margaret Mead questiona a forma em que os relatos sobre outras culturas são feitos pelos antropólogos, mas tudo isso em uma visão de evolução de instrumentos. Ela critica a existência popular apenas do método escrito de descrição dessas culturas, e a ausência de evolução e complementação desses instrumentos nessa ciência, como, por exemplo, vídeos, fotos, gravações. A autora usa o argumento de que determinadas formas de comportamento humano ainda existente em culturas especificas vão se extinguir conforme o tempo, e inevitavelmente não serão devidamente estudadas e relatadas devido à forma arcaica que a ciência antropológica utiliza para a coleta de dados e informações. A principal linha de discussão de Mead no texto é a de que os antropólogos de hoje ainda insistem em utilizar apenas o método da descrição escrita (notebooks) para fazer o registro de pesquisa de culturas preciosas enquanto a evolução tecnológica ocorre. Muito mais eficaz, para a autora, seria que houvesse gravações, filmes, em busca de eternizar essas culturas exatamente como são, e não dependendo do relato do antropólogo ou etnólogo, ou seja, com palavras. Outra crítica que a autora faz é à idéia de que seriam necessárias muito mais habilidades para filmar do que para escrever. Mead discorda completamente dessa idéia, e afirma que não é uma tarefa difícil, embora o aconselhável fosse que a pessoa que responsável por gravar o filme tenha também algum entendimento e envolvimento com o que esta sendo filmado, com a cultura ou ritual, por exemplo. Para ela, mesmo que a pessoa não seja da área da antropologia, é possível sim treiná-la, ensiná-la. Outra justificativa para o não uso de gravações nesse campo seria o alto custo, o que também é contestado por Margaret Mead. Ela argumenta fazendo uma comparação com

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