RESENHA DO LIVRO: O PRÍNCIPE DE NICOLAU MAQUIAVEL

Nicolau Maquiavel nasceu em Florença Itália e foi um historiador reconhecido como um marco na história da ciência política, pois escreveu de forma sucinta sobre o estado e sobre governos, porém quebrou barreiras pré-existentes, pois ele não escrevera a política como ela deveria ser, ou como ela habitava no imaginário ideológico da maioria dos pensadores, ele escrevera sobre a política como ela realmente era, pois era um estudioso e tendo vivido a política, por ter trabalhado nesta área, ele criou poucas teorias e fez de seu livro uma referência de experiências vividas e relatos históricos.
O Príncipe de Nicolau Maquiavel retrata os vários tipos de principados, e de como se governa um estado. Diversos exemplos são mencionados, desde a igreja até a hereditariedade de governo. O que mais chama atenção é que mesmo o livro sendo de fato antigo, se harmoniza com perfeição com o presente. O livro de Maquiavel presenteia ao governante, conselhos de como conquistar o poder e se manter nele, em verdade esta era (é) o ponto central desta obra, é um manual, cuja finalidade era ensinar a um novo príncipe, um novo governante, como conquistar e conservar o poder e o controle em seu estado e para isso seria preciso não só saber agir com sutileza mas também com astúcia e crueldade. Ensina que na conquista de um principado, não se deve alterar as velhas leis nem os impostos e não se deve concentrar apenas nos distúrbios presentes, mas também nos futuros, pois isso é próprio do homem que tem a prudência como guia. Maquiavel afirma também que o homem prudente deve ter como exemplos, homens ilustres, com visão, que sejam como arqueiros, que quando o alvo está muito distante miram para o alto para atingirem suas metas. Ele nos faz lembrar que os “profetas armados” vencem, ao contrário daqueles que estão desarmados, que são arruinados. Isso explica à história da antiga igreja, que dependeu da espada de Constantino, dos Reis e dos Príncipes da Idade Média, para se “defender” dos