resenha do livro o caso dos exploradores de caverna

O lovro “O Caso dos Exploradores de Cavernas” de autoria de Lon L. Fuller, professor da Harvard Law School, relata o julgamento, de cinco espeleológos, membros da Sociedade Espeleológica, que, ficaram vinte e três dias presos em uma caverna, sabia-se que eles carregavam escassas provisões e que estas se definhariam antes de serem resgatados, e que no local não estariam disponíveis outras provisões animais ou vegetação que pudesse servir de alimento para eles. Para que não morressem desnutridos, resolveram fazer um sorteio entre se para saber quem seria sacrificado e serviria de alimento para os demais e, assim, não morressem de fome. Após serem resgatados, os quatro espeleológos foram indiciados pelo de assassinato de Roger Whetmore, sendo condenados, onde os jurados consideraram os réus culpados. Sendo sentenciados à forca.
Do julgamento
O presidente do Tribunal, o juiz Truepenny, apóia a tese de que “lei é lei”, pois na Lei local havia um estatuto bem conhecido, “Qualquer um que, de própria vontade retira a vida de outrem, deverá ser punido com a morte”, argumentando, portanto, que tem que ser cumprida a Lei, considerando culpados os réus. O Juiz Foster, defende os réus, mencionando que, quando eles estavam dentro da caverna não faziam parte da sociedade civil naquele momento, vendo, portanto, que naquela situação não havia nenhuma autoridade sobre eles. O que estava valendo lá era uma espécie de contrato firmado entre os exploradores. Já no segundo argumento Foster ele fala que a lei não pode ser considerada em seu modo literal quando se diz que “qualquer um que, de própria vontade, retira a vida de outrem, deverá ser punido com a morte”. Ou seja, essa lei não poderia ser aplicada em seu sentido exato.
O juiz Tatting mencionou que era capaz de dissociar os lados emocional e racional de suas reações; diz que não se tratava de um caso de defasa de sobrevivência dos réus, já que a ação foi premeditada por eles, ou seja, ele só considera legitima defesa um