Resenha do Livro Pedagogia da Autonomia
Saberes necessários à prática educativa, na visão de Paulo Freire.
“Ao ser produzido, o conhecimento novo supera outro que antes foi novo e se fez velho e se “dispõe” a ser ultrapassado por outro amanhã.” pág.30
Introdução:
Nas suas primeiras palavras, o mestre Paulo Freire aborda uma análise sobre saberes fundamentais pedagógicos e humildemente, pede para que o leitor crítico acrescente algo que ele tenha esquecido ou que tivesse passado despercebido. Ele se diz, e foi, um educador preocupado, e ao mesmo tempo muito crítico.
Formar seria muito mais que puramente treinar o educando, ou seja ir além da sala de aula, ir fora dela, ultrapassar limites.
Ele se revolta, quando transmite a sua raiva, quando menciona sobre os esfarrapados do mundo, os menos favorecidos. As injustiças que são praticadas, e que prejudicam crianças inocentes que não sabem se defender. Ele descreve isso falando do Terrorismo, que não aceita isso, em nome de nada!
Também alerta aos professores e professoras, para a responsabilidade que tem nas mãos, em exercer a tarefa docente, e que não podem escapar da rigorosidade metódica. Aborda sobre a ética que condena o cinismo, a exploração do trabalho, do acusar por ouvir dizer, golpear o fraco indefeso, impedir sonhos e utopia, prometendo e não cumprindo a promessa, testemunhar falsamente, falar mal pelo gosto de falar mal, condena os comportamentos grosseiramente imorais...
A ética é um ponto crucial para a construção e aprimoração do conhecimento. Ao falar da construção, já devo estar envolvido nela, e nela, a construção, estar envolvendo os alunos.
Devemos lutar por esta ética, para que seja inseparável da prática educativa, vivê-la na prática e demonstrar isso ao educando, não importando se trabalhamos com crianças, jovens ou adultos.
O professor deve ter respeito aos outros, saber conviver e aprender com o diferente, não permitir que o nosso anti-humor, os