RESENHA do Livro: ARIÈS, Philippe. Um Historiador Diletante.

RESENHA do Livro: ARIÈS, Philippe. Um Historiador Diletante. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.

Sobre o autor:

Philippe Ariès nasceu em 24 de junho de 1914, na França, conclui seus estudos de História na Sorbonne e faleceu em 1984. Uma de suas obras mais famosas chama-se “A História Social da Criança e da Família”, e fala sobre história da infância e da família moderna. Também escreveu inúmeros outros livros, dentre eles destacam-se: “História da Morte no Ocidente - Da Idade Média aos Nossos Dias”, “O Homem Diante da Morte” (vols. 1 e 2), “Reflexões Sobre a História da Homossexualidade”. Organizou, juntamente com André Béjin, “Sexualidades Ocidentais” e dirigiu, junto com Georges Duby, “História da Vida Privada”.
Adaptado do site da Editora Ediouro.

Resenha: Um Historiador Diletante.

O livro “Um Historiador Diletante” esta dividido em prefácio, mais 8 capítulos e posfácio. No prefácio Michel Winock nos fala que o livro é basicamente um “bate-papo” entre ele e o Historiador Philippe Ariès que teve grande importância e influência na vida acadêmica de Winock.
Michel nos fala que Raoul Girardet, professor da Sorbone, foi quem o apresentou a obra de Áriès, mostrando-lhe o livro “Historie des populations françaises”, um dos primeiros livros de Phillipe. Segundo ainda Winock, este livro o iniciou em assuntos históricos vistos na época com ressalvas, como assuntos ligados ao imaginário, a atitudes conscientes e principalmente inconscientes da humanidade diante de assuntos como morte e vida, Phillipe Áriès seria então, um dos precursores da História das Mentalidades.
Michel Winock nos fala que em conjunto com Phillipe decidiu não expor as perguntas feitas durante o “bate-papo”, a título de tornar a leitura do texto fluída, mostrando somente no último capítulo, ou melhor, no posfácio, a estrutura primária proposta inicialmente, que é a entrevista, i.e., mostrar as perguntas seguidas das respostas.
Ainda no prefácio M. Winock faz uma ligeira