Resenha do filme O discurso do Rei Lionel Logue

1545 palavras 7 páginas
Lionel Logue (Geoffrey Rush) é um ator fracassado apaixonado por William Shakespeare, mas com talento aquém do esperado para se tornar intérprete das peças do bardo, ele ganha a vida curando distúrbios da fala de seus pacientes. Lionel é dedicado, e pouco ortodoxo, ele faz com que seus pacientes digam palavrões em alto e bom som dentro de seu consultório, para, supostamente, aliviar a tensão, até faz com que rolem pelo chão e toda sorte de comportamentos estranhos, e até mesmo cômicos para quem não está acostumado àquilo.
Seus métodos são claramente inspirados nas escolas de atuação que o personagem frequentara, embora não tenham produzido o efeito desejado nas performances teatrais do terapeuta, pois se trata de um perfeito canastrão.
O rei do título, que no início do filme ainda é o Príncipe Albert, Duque de York, ou simplesmente Bertie, é o segundo filho do Rei Jorge V. O príncipe é interpretado pelo ator Colin Firth.
A obra de William Shakespeare é citada com freqüência durante o filme, sempre fazendo uma analogia entre personagens como Ricardo III, da peça homônima, cujo título original é The Tragedy of King Richard the Third, o deformado anti-herói, e o Príncipe Albert acuado por seus traumas de infância, com sua psique deformada e vítima de escárnio de seu irmão mais velho, David, o primeiro na linha sucessória ao trono.
Albert é um príncipe recalcitrante, ele não percebe em si o potencial para grandes realizações, algo que o profético Logue já preconizara, motivo até de um grave desentendimento entre os dois homens, que causou um rompimento temporário em suas relações.
Albert é inseguro, formal e temperamental, Logue é um plebeu extrovertido e excêntrico. Dois opostos que por um capricho do destino acabaram se encontrando e nascendo uma amizade que duraria até o fim de suas vidas.
O filme tem início com o Príncipe Albert exercitando sua eloqüência, ou falta dela, para uma multidão em 1925. Ele tenta discursar, mas só consegue constranger a si mesmo e à

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