Resenha do filme Sicko SOS Saúde

A partir do filme “Sicko SOS Saúde”, dirigido por Michael Moore, buscamos analisar e debater os importantes temas trabalhados no filme, a fim de articulá-los com os conceitos apreendidos na disciplina de política social de saúde. O documentário busca comparar os sistemas de saúde em diferentes países como os Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, França e Cuba, e como se dá a construção da saúde em tais países. Articulando com o Brasil, que tem um sistema de saúde universal – o SUS (Sistema único de Saúde), e no quais muitas de suas diretrizes que embasam o sistema o SUS assemelham-se com as diretrizes dos países europeus onde a saúde é universal, integral e de qualidade. Justamente por tal fato, há o questionamento sobre qual motivo o Brasil compartilha diretrizes, entretanto aqui o funcionamento do sistema não se dá em igual e comparativa oferta de serviços aos usuários. Nos Estados Unidos, por exemplo, o sistema não funciona do mesmo jeito. Lá a saúde não é universal, e os norte-americanos precisam pagar pelo serviço de saúde para usá-los, e a única forma é através dos planos de saúde. Nos EUA a saúde é uma verdadeira mercadoria e os planos são “bons negociantes”. Em consonância com o governo do país, que não interpõe barreiras e admite as injustiças que os planos fazem com seus usuários. Com isso, muitos americanos pagam durante décadas os planos e quando necessitam de uma interferência cirúrgica ou um tratamento médico de maior dispendido financeiro é negado, por alegação dos planos que “não há necessidade de tal cirurgia ou tratamento”. A proposta de saúde universal nos EUA foi introduzida pela primeira-dama Hilary Clinton. Entretanto perante o debate e lutas políticas a proposta da saúde socializada foi derrotada pela oposição, pois se temia com tal proposta a entrada do socialismo no país, e na repercussão dos médicos em suas escolhas de lugares para trabalhar e em seus pacientes. Com isso, muitos americanos ficam à mercê da desproteção e imigram