Resenha do Filme Escritores da Liberdade

O filme “Escritores da Liberdade” narra a história da professora Erin Gruwell, uma profissional repleta de ideais, que sonha em transformar o mundo num lugar melhor e, de seus alunos, da Turma 203, adolescentes problemáticos que têm suas vidas marcadas por históricos de violência, agressividade, rejeição, drogas e pobreza. Recém-contratada na Escola, Erin se depara com a dura realidade em que vivem seus alunos e, mesmo enfrentando forte oposição de seus colegas de trabalho, cuja metodologia é adepta ao uso da educação tradicional, usa da criatividade para despertar em seus alunos o interesse pela educação, como também, para ajuda-los na integração com a sociedade.
A Educação tem por objetivo ajudar o ser humano a ter consciência de si próprio, da vida que o cerca, de enxergar novos horizontes, de criar pensamentos, ser mais crítico, ou seja, a formar pensadores.
E foi através da Educação que Erin ajudou seus alunos a entenderem que a melhor transformação é àquela que acontece de dentro para fora. Ela é alcançada através do autoconhecimento, da “leitura” que fazemos de nós mesmos e do mundo que nos cerca. Enclausurados em seu “mundo”, os alunos da Turma 203 só se enxergavam pelos olhos da sociedade e nestes, só havia rejeição e determinismo, contudo, um novo “mundo” estava lhes sendo apresentado e este trazia novas perspectivas, esperanças e a possibilidade de sonhar.
Quando conhecem o Museu dos Judeus e leem o livro “O Diário de Anne Frank”, são apresentados à perspectiva do outro. Passam a entender que o sofrimento existe em qualquer tempo, lugar, e independe de raça ou condição social e, principalmente, que é possível se aprender com ele. Através desta nova perspectiva, os Alunos passam a se “perceber” no mundo e aprendem ou reaprendem o conceito de união, família, força, coragem, esperança e amizade.
Erin os ensinara muito mais do que ler e escrever bem; Os ensinou a serem construtores/reconstrutores de suas vidas. Neste momento, os membros Turma