resenha do filme desmundo
Ao observar a vida de oribela ao lado de Francisco de Albuquerque, podemos perceber que nessa época as mulheres eram totalmente submissas e inferiores aos homens. Sendo assim sua única tarefa era ter que servir a seu marido, nunca o desobedecendo, se não podiam sofrer violências físicas. Suas vidas se resumiam ao trabalho domestico, a reprodução e ao prazer sexual do homem.
Os homens brancos se achavam superiores aos indígenas, de tal maneira que, um dos motivos pelo qual o padre pediu que enviassem as órfãs era o medo de que sangue do branco se misturasse ao do negro, a partir da relação sexual. Outra parte que nos deixa clara essa ideia de superioridade, é o fato da pele não poder pegar sol, com medo de que ela pudesse escurecer. Isso sem falar, é claro, de que os indígenas viraram escravos dos brancos, pelo fato dos brancos não considerarem os considerarem seres humanos, e sim selvagens.
Os indígenas também praticavam rituais de canibalismo com os índios que capturavam nas guerras entre tribos. Após a chegada dos colonizadores, como o filme nos mostra, os indígenas passaram a vender os prisioneiros por objetos como: espelho, tecido, tesoura e talheres. Isso se mostrou muito lucrativo para os portugueses que passaram a pensar nos índios como mão-de-obra barata.
Os grandes proprietários de terra, como Francisco de Albuquerque, eram aqueles que tinham o poder. Nem mesmo a igreja católica podia interferir em uma decisão dele. Uma cena que nos permite observar isso com clareza, é quando o padre passa no engenho de Francisco e pede para levar alguns negros mais jovens para serem catequizados. E na hora de levar as crianças eles acabam discutindo, pois o padre pega uma criança mais crescida e