Resenha do filme arquitetura da destruição

Arquitetura da Destruição
Titulo de Origem: Undergågens Arkitektur
País/Ano de Produção: Suécia,1992
Produção: Versátil Home Vídeo
Direção: Peter Cohen
Narração: Sam Gray
Gênero: Documentário
Duração: 1 hora e 54 minutos

Nesse maravilhoso documentário, - Arquitetura da Destruição -, Peter Cohen - um estudioso no assunto do Nazismo -, nos mostra toda a trajetória do governo de Adolf Hitler, e nos proporciona um melhor entendimento da maneira de como ele governava e queria alcançar seus objetivos, através de um “embelezamento do mundo”. Como podemos ver no documentário, Cohen destaca que não era somente as magníficas construções arquitetônicas que faziam parte de seu desejo de estética, Hitler vai além do irracional, começa pelas artes em geral e vai até a tentativa de uma saúde perfeita, - como dizia ele: “O maior princípio da beleza é a saúde”-, e de uma estética irreparável para a sua raça, contando com uma ignorância sem fim, o extermínio do povo judeu. Arte era de fundamental importância ao nazismo, pois era ela quem inspirava Hitler para alcançar a superioridade do seu povo alemão. A arte moderna foi apresentada como uma degeneração, era considerado o fruto de uma inferioridade, dizia que tais obras distorciam o valor humano e mostrava as deformações genéticas que formavam a sociedade. Cohen ressalta muito a parte das exposições realizadas pelo nazismo, onde eram feitas comparações das artes que eram de grande valor, com as artes depravadas, onde tinham como intenção propor um novo modelo de mundo. Hitler tão obcecado por mostrar a beleza, realizava anualmente esse tipo de exposição, até mesmo na época das guerras, ele comprava obras de grandes artistas que proporcionavam a ele um significado de embelezamento. Sua ambição englobou todas as áreas da sociedade. Fortes ações estavam aliadas ao seu modo de governar, uma delas era a esterilização de doentes, pessoas com problemas físicos e mentais para ele poluíam o mundo,