Resenha do fikme casablanca trab de cinema

Resenha - Casablanca
O filme americano de 1942, dirigido por Michael Curtiz, Casablanca conta a história de amor de Ilsa Lund (Ingrid Bergman) e Rick Blaine. O romance dramático se desenrola em um complicado contexto: o casal vive o amor em meio a segunda guerra mundial. O filme mistura traços de várias obras, evidenciando o salto de qualidade da indústria cinematográfica dos anos 40. Seus ideais e suas metáforas demonstram estar à frente de seu tempo. Há cenas em que fica clara a dicotomia entre os oprimidos (anti nazistas) e opressores (nazistas). Como por exemplo a que o líder da resistência francesa Victor Laszlo desafia os nazistas, levando os freqüentadores do bar a cantar o hino da França, A Marselhesa, abafando as vozes dos alemães que entoavam um hino germânico ao piano. Ou no final do filme, quando o capitão Renault joga a garrafa de água Vichy no lixo num claro protesto contra o protecionismo francês. A música "As time goes by" destaca-se no filme, aparecendo por vezes como som diegético, e outras como som não diegético servindo pra precisar momentos importantes.
O artifício das mudanças de planos são bem empregados assim como o movimento de câmera. O plano de conjunto fechado é bem utilizado nas cenas dramáticas. A fotografia revela traços típicos de filme noir. Os figurinos são impecáveis e a narrativa é muito bem construída.
Apesar de ter se passado 70 anos e os padrões de filmes românticos terem mudado visivelmente, Casablanca mantem-se clássico, atemporal, conquistando telespectadores de diversas gerações. Vencedor do Oscar de Melhor Filme, diretor e roteiro. Indicações para Melhor Ator (Humphrey Bogart), Ator Coadjuvante (Claude Rains), Fotografia, trilha sonora e edição. Em 2006, o Sindicato de Roteiristas dos Estados Unidos elegeu o roteiro do filme como o melhor de todos os tempos. Certamente vale a pena ser visto e será lembrado para sempre não só na história do cinema como na memória de todos os seus espectadores.