Resenha do capitulo dezesseis onde destaca as implicações para a vida familiar da terapia centrada no cliente
À medida que aumentava o número dos terapeutas e dos psicólogos que se ocupavam de indivíduos e de grupos perturbados, ia-se registrando um acordo sobre o fato de que nossa experiência é importante e tem implicações em todos os domínios das relações interpessoais. Fez-se uma tentativa para exprimir algumas dessas implicações em determinados campos, por exemplo, no domínio da educação, no da direção de grupos, no campo das relações entre grupos, mas nunca tentamos formular expressamente qual a sua importância na vida familiar
( Rogers )
.Este aspecto que Rogers procura esclarecer, tentando dar uma imagem tão clara quanto possível do que significa a perspectiva da terapia centrada no cliente em relação ao mais fechado de todos os círculos interpessoais o grupo familiar
Segundo Rogers os clientes começam gradualmente a exprimir de uma maneira mais plena os seus sentimentos reais em relação tanto aos membros da sua família como a outras pessoas. Isto se verifica tanto em relação a sentimentos considerados como negativos ressentimentos, raiva, vergonha, inveja, ódio, aborrecimento como a sentimentos julgados positivos ternura, admiração, afeição, amor
Écomo se o cliente descobrisse na terapia que é possível retirar a máscara que usava e tornar-se ele próprio de uma maneira mais autêntica. Um marido apercebe-se de que está cada vez mais irritado com a sua mulher e exprime essa cólera, quando antes mantivera ou julgara manter uma atitude calma e objetiva ante seu comportamento. Tudo se passa como se o mapa da expressão dos sentimentos correspondesse mais adequadamente ao território da experiência emocional presente. Pais e filhos, maridos e mulheres, começam a exprimir com mais verdade os sentimentos que realmente têm, em vez de os esconderem às outras pessoas, ou às outras pessoas e a si próprios.
Rogers cita alguns exemplos em seu livro como o de uma jovem