resenha do artigo: AJARA, C. “As difíceis vias para o desenvolvimento sustentável: gestão descentralizada do território e zoneamento ecológicoeconômico”.ENCE/Rio de Janeiro. 2003.

335 palavras 2 páginas
AFV1 AJARA, C. “As difíceis vias para o desenvolvimento sustentável: gestão descentralizada do território e zoneamento ecológicoeconômico”.ENCE/Rio de Janeiro. 2003.
1- Qual a ideia Central do Autor?
2- Quais são os seus argumentos que corroboram para sua ideia?
3- Quais os recursos que ele utiliza (dados, mapas, etc)
4- Qual a sua opinião sobre o tema?
5- Há outros fatores que o autor deveria abordar, mas não abordou?
Resenha:
O autor divide a discussão sobre o desenvolvimento sustentável em três eixos: 1) Desenvolvimento Sustentável: Noção Controversa?; 2) Algumas questões relevantes para pensar o desenvolvimento sustentável; 3) Um foco na sustentabilidade da Amazônia.
Na primeira parte do artigo o autor traça um panorama sobre o conceito do desenvolvimento sustentável tendo como marco a década de 1960, onde muitos dos conceitos adotados atualmente surgiram. Várias contradições que permeiam os conceitos de desenvolvimento e de sustentabilidade são citados e também o contraste que existe entras as ideias preservacionistas e as capitalistas. Nesse contexto o autor cita o zoneamento ecológico-econômico – ZEE como instrumento de planejamento capaz de amenizar as contradições existentes do atua modelo econômico brasileiro para o desenvolvimento de regiões como a Amazônica.
O modelo do ZEE apresenta uma visão de planejamento complexa e busca fugir da dualidade sociedade/natureza de outros modelos. Porém o próprio autor cita projetos governamentais de incentivo a migração e expansão da fronteira agrícola que contradizem as ideias de sustentabilidade.
Apesar da ideia do ZEE ser um avanço, os pilares para sua implantação, na minha opinião ainda são frágeis: o planejamento do Brasil só é feito para cureto e médio prazo; os interesse de grupos políticos e empresariais são colocados em primeiros plano em detrimento às demandas sociais e ambientais e o próprio projeto de desenvolvimento para a Região Amazônica ainda não é claro e muito menos acontece de forma

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