Resenha de a escola conservadora: as desilgualdades frente à escola e a cultura.

450 palavras 2 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA DA EDUCAÇÃO
PROFESSORA: BERNADETE BESERRA
ALUNA: BEATRIZ CASTELO BRANCO DA SILVA

A ESCOLA CONSERVADORA: AS DESILGUALDADES FRENTE À ESCOLA E A CULTURA.
Nesse texto de autoria do sociólogo francês Pierre Bourdieu, 1966, nos deparamos com uma análise da escola libertadora. O autor se refere ao capital cultural como a perpetuação de um sistema de valores sociais, onde estes são definidos por uma grande junção dos conhecimentos, posturas, ações, informações e os símbolos e sinais linguísticos, cada um desses aspectos faz a com que os rendimentos obtidos dentro da escola tenham suas particularidades.
Por meio das avaliações escola, os mais ajustados aos conhecimentos exigidos, serão aprovados e ao mesmo tempo irá excluir aqueles que não conseguiram meios sociais para realizar o mesmo feito. Com isso, percebemos que a escola mantem as desigualdades sociais, excluindo os já excluídos e favorecendo os que já são favorecidos pelo meio. Aos que já nascem e vivem em meio à cultura de classe, Bourdieu define como os herdeiros, já que é essa cultura que a escola irá solicitar como aprendizado. “Os Herdeiros” já possuem contato com o meio cultural dentro das próprias famílias e em seus convívios sociais, o que os coloca em uma posição privilegiada dos demais. Para os que não têm essa fácil acesso a cultura, o que é visto dentro da escola torna-se estranho, é preciso de um esforço maior para que eles assimilem esse conhecimento a própria realidade.
Outro ponto bastante importante conceituado pelo autor é a Violência Simbólica, onde a mesma não é percebida nem pelo agressor e nem pelo agredido, as duas partes a aceitam como um fator externo e normal, por isso a mesma se perpetua. No âmbito a escolar essa violência aparece no fato de valorizar e exigir de todos uma cultura específica, onde a finalidade é fazer da mesma universal. Isso é realizado sem respeitar a cultura das classes dominadas, mesmo

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