Resenha de técnicas de comunicação escrita.doc

De acordo com Izidoro Blikstein “escrever bem é uma questão de sobrevivência”, deste modo, falhas no texto podem impedir que o receptor não alcance, facilmente, a idéia principal de uma mensagem, e consequentemente, não haverá respostas por parte do receptor. Logo, julgamos necessário evitar erros de gramática, mas, não devemos nos limitar apenas a isso. E é sobre esse assunto que Blikstein irá discorrer no seu livro Técnicas de Comunicação Escrita. A partir da história de um gerente apressado que deixa um bilhete para a nova secretária de sua agência, que por sua vez, entende o bilhete de forma diferente à ideia de seu chefe, o autor do livro explica de forma organizada os tropeços cometidos pelo gerente e os segredos para corrigir esses males. É interessante observar a construção dos capítulos do livro para esclarecer ao leitor, a partir da história que introduz o livro, a história do gerente apressado, que as técnicas de comunicação escrita são aplicáveis ao nosso dia-a-dia, a fim de trazer melhorarias no trabalho, em casa e em qualquer lugar onde fazemos o uso da comunicação. Mostrar ao leitor exemplos comuns do nosso cotidiano fortalece a argumentação, por se tratar de situações corriqueiras. Logo, Blikstein utiliza-se da história do gerente para ilustrar grande parte dos capítulos do livro. Podemos notar que o escritor sempre cita fatos da história para garantir que existe uma linha de raciocínio presente no seu livro. Desta forma, notamos que existe relação lógica entre as ideias do autor, que chamamos de coerência. Apesar de Blikstein não apresentar uma discussão sobre a coerência, algo de suma importância em um texto, ele utiliza outros artifícios que correspondem, indiretamente, que um texto sem coerência direcionará em tropeços cometidos pelo gerente, personagem da história introdutória do livro. O exemplo do bilhete foi bem citado para mostrar que é necessário passar todas as mensagens com clareza e objetividade, tudo aquilo que