RESENHA DE TICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA DISCIPLINA: ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL EM PSICOLOGIA
PROFESSOR: KLEBER PRADO FILHO
ALUNAS: ALINE AKINA ARAI E VICTÓRIA LUIZA KONELL

Resenha ética sobre o filme “Não me abandone jamais” O filme Não me abandone jamais (Never let me go, 2010), de Mark Romaneo, conta a história de três amigos ­ Kathy (Carey Mulligan), Tommy (Andrew Garfield) e Ruth (Keyra
Knightley) ­ que são criados em um internato especial, Hailsham, onde as regras rígidas valorizavam uma vida saudável com alimentação e atividades disciplinadas, além de uma pulseira que precisavam usar para atestar saídas e entradas do local. A educação autoritária na instituição se deve ao fato de que todas as crianças ali cuidadas são clones, produzidas com a finalidade de fornecer os seus órgãos a pacientes gravemente enfermos.
A trama acontece em três momentos distintos, sendo que o primeiro demonstra a infância no orfanato, onde inicia o triângulo amoroso entre os três personagens. Após esse período, eles passam a juventude em uma organização fornecedora de órgãos, na qual aguardam a requisição para a doação. Nessa fase, Tommy e Ruth mantém um relacionamento, e Kathy, apaixonada por
Tommy, decide se candidatar como “cuidadora” de clones em recuperação após a doação de órgãos. O terceiro momento, na fase adulta, mostra o início das operações, nas quais Ruth e
Tommy já passaram por algumas doações e não estão mais juntos.
O filme apresenta questões éticas, filosóficas e morais, uma vez que humanos criados em laboratório são privados da autonomia de sua própria vida, corpo e destino, apesar de

compartilharem das mesmas experiências psicológicas que qualquer outro ser humano. Nesse
sentido,