RESENHA DE: Onde Estão as Flores, as Cores, os Odores, os Saberes e os Sabores do Cerrado Brasileiro? O Agro/Hidronegócio Comeu!”

853 palavras 4 páginas
Onde Estão as Flores, as Cores, os Odores, os Saberes e os Sabores do Cerrado Brasileiro? O Agro/Hidronegócio Comeu!”
Letícia da Rocha Oliveira
Graduanda no curso de Geografia – Bacharelado
Universidade Estadual do Ceará – UECE

RESENHA DE: MESQUITA, H. A. de. Terra Livre, São Paulo/SP - Ano 25, Vol. 2, n. 33, p. 17-30. Jul-Dez/2009

Onde Estão as Flores, as Cores, os Odores, os Saberes e os Sabores do Cerrado Brasileiro? O Agro/Hidronegócio Comeu”. Ao escrever este artigo, a professora Helena Angélica, atuante na área de geografia agrária, tendo como seu principal objeto de estudo, o cerrado brasileiro, tenta retratar de forma clara e objetiva, a situação atual do mesmo, onde este sofre gradativamente com a sua devastação por conta da ação do agronegócio, deixando de ser um bioma rico em biodiversidade para ser fruto de uma agricultura monocultura. Além de tentar mostrar o fato de descaso nessa região, a professa tenta levantar reflexões a respeito deste domínio. Uma característica especial apresentada pela autora se refere ao título da obra, onde estas palavras são expostas no decorrer do texto em um poema de um pobre camponês cerradeiro insatisfeito com tal situação.
Como pensar nas soluções para a degradação do cerrado sem antes conhecê-lo? Não há lógicas sem antes não forem apresentadas as suas características. Cerrado, um bioma brasileiro, sendo a segunda maior formação vegetal do Brasil, que antes abrangia dez estados do país, hoje, por decorrência de sua devastação, resta apenas 20% de seu total. Suas estações são bem marcadas por um verão chuvoso e um inverno seco, apresentando em seu território as três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul. Por apresentar estas grandes bacias hidrográficas, há uma preocupação por parte dos empresários e até do governo em expandir o atual modelo energético do Brasil, criando nessas áreas de bacias, barragens para as hidrelétricas. É um problema, pois, para a construção dessas barragens requer a

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