Resenha da Teoria da Contabilidade

RESENHA DA TEORIA DA CONTABILIDADE

As definições de Contabilidade são extremamente variadas. Considerada por um longo tempo como um simples método, a Contabilidade passou a enquadrar-se entre as ciências sociais graças ao trabalho de Cerboni e Fábio Besta.
Em 1840 surgiu o primeiro livro com a matéria científica de Contabilidade e ao longo do tempo surgiram as ESCOLAS de pensamento que, tendo como ponto de partida os princípios fundamentais de Fábio e Cerboni, ergueram os seguintes conceitos:
• Contismo;
• Personalismo;
• Controlismo;
• Aziendalismo;
• Patrimonialismo.
Tais conceitos tiveram a sua época e disputaram a preferência dos estudiosos, que serão demostradas a seguir, acompanhado de suas idéias centrais.

Contismo
Alegava que a matéria de que a Contabilidade tratava era a CONTA. Para o contismo, a Contabilidade era observada como Ciência das Contas, o ramo que tinha por objeto o estudo daquelas, subordinando-as aos métodos de escrituração.
O contismo surgiu depois que os estudos italianos entraram em decadência, tendo uma grande expansão excepcionalmente na França, onde foram elaboradas diversas teorias sobre contas gerais. Um dos primeiros expositores dessas teorias foi Jaques Savary, em 1975, procurando elaborar um processo de partidas dobradas que adaptasse às disposições da "Ordenança do Comércio do mês de março de 1975". Nesse trabalho, ele numerou as contas que serviram de base à futura teoria das cinco contas, lançada por Edmundo Degrange, onde esclarecia que o comércio tem cinco objetos principais, que lhe servem de meio de troca, isto é:
1º) mercadorias;
2º) dinheiro;
3º) efeitos a receber;
4º) efeitos a pagar;
5º) lucros e perdas;
Estas contas representam o negociante, cujos livros são escriturados. É necessário compreender que debitar ou creditar umas destas contas é o mesmo que debitar ou creditar o próprio negociante. Edmundo Degrange, pai, aplicou esta teoria mediante o Diário-Razão. A teoria das cinco contas consegui