Resenha Crítica

Este é um artigo que aborda um tema esquecido e pouco falado na época em que vivemos: Os cafés como espaço de comunicação. Glauco Cortez conta a história dos cafés desde a sua alta popularidade até a sua decadência com o surgimento dos jornais. Atráves de uma linguagem de fácil entendimento, o artigo mostra comparações e expõe trechos de estudos feitos sobre o tema, com narrativas feitas pelos estudiosos.
O autor expõe o seu descontentamento com a decadência desses espaços culturais, que foram trocados por inteiro, de uma mídia oral(cafés,clubes) para a mídia escrita(jornais).
Os cafés surgiram numa época em que não existiam mídias de comunicação, portanto rapidamente se tornaram lugares requisitados por pessoas de alto conhecimento e de diferentes classes socias, pois o principal conceito do café era se ter diálogos de diferentes assuntos com pessoas diferentes e não importando sua classe pois até poderia se ter uma visão diferente se certo assunto gerando mais diálogos e todos que ali adentravam tinha o pleno direito de opinar, questionar, complementar e participar de qualquer conversa que estivesse acontecendo dentro do café, e os assuntos sempre muitos democráticos desde política a bolsa de valores.
Com essa superação de diferença de classes os cafés passam a ser o mediador de diálogos entre as classes socias, pois neles não havia nenhum tipo de distinção, uma característica dos cafés é muito interessante e parecida com as mídias atuais, por causa sua grande procura e expansão como um espaço intelectual transformaram alguns cafés em ambientes específicos de tal profissão onde cada freqüentava se respectivo café de acordo com o seu trabalho, portanto surgiram cafés de juristas, advogados, banqueiros, comerciantes, Especialista de Moda, Artistas, etc...
Com o começo e o desenvolvimento de técnicas de impressão, o jornal surgiu como forma de mídia escrita, e logo de cara já bateu com os cafés como espaço cultural e comunicativo, aí então os cafés passaram