Resenha crítica sobre o índio

De acordo com o texto do Ives Gandra o índio não tem direitos a avanços e nem melhorias em sua condição. O indio desde o inicio da colonização brasileira, assim como os negros, foram brutalmentes explorados e massacrados para satisfazer as vontades “dos brancos” que, de acordo com o autor do texto, são “agressivamentes discriminados pelas autoridades”, ou seja, não basta que o indio tenha sido explorados por décadas e nem que tenha sido obrigado a abrir mão de sua lingua, cultura e costume para fazer parte de uma sociedade que o marginaliza, ainda tem que se contentar com os direitos dados, sem poder exigir alterações ou melhorias, onde só passa a ter a capacidade civil plena apartir dos 21 anos, pois com isso, vão ferir a integridade dos cidadãos ditos brancos. A sociedade só bem recentemente começou a ter noção de que o indio também faz parte desse país, também tem direitos e deveres, é uma parte integrante da vida nacional. Contrariando o que se previra, o índio brasileiro não se transformou em branco, nem foi totalmente exterminado, mas iniciou nas últimas décadas um lento e seguro processo de recuperação demográfica para o qual terá contribuído, em grande medida, a demarcação ainda inconclusa das áreas indígenas e a prestação de serviços assistencias pelo Estado. Para os indígenas, a afirmação do direito ao etnodesenvolvimento e à preservação de sua identidade cultural passam pela garantia de seus direitos constitucionais, pela posse da terra, pela defesa de condições dignas de vida, e pela conquista de seu espaço político.
Assim, o indio tem tanto direito de ser e de ter os seus interesses protegidos pelo Estado quanto o cidadão branco, pois os indígenas também são cidadãos brasileiros e por terem sido discriminados por anos, o Estado tem a obrigação de garantir essa proteção. Atualmente, o que se tenta fazer é a amenização das diferenças sociais gritantes na nossa sociedade, é claro que os cidadãos mais “conservadores” terão receio de aceitar essa