Resenha crítica sobre o livro a invenção do psicológico: quatro séculos de sunjetivização 1500-1900

1139 palavras 5 páginas
Em “FIGUEIREDO, L.C. A invenção do psicólogo: quatro séculos de subjetivação 1500-1900.7. ed. São Paulo: Escuta, 2007”, a obra é dividida m cinco capítulos os quais traçam ideias inicialmente distintas, mas que seguem uma linha histórica a qual mostra os motivos para a significação do psicológico.O autor faz uma análise da psicológico passando pelos séculos XVI,XVII,XVIII e XIX a qual foi de fundamental importância para a configuração da subjetividade humana na modernidade, processo esse o qual o homem moderno ainda vive sua intensificação.
O psicológico foi inventado a partir da descentralização do homem no mundo. No período desse afastamento do centro o mesmo se desconfigurou, provocando “a terrível desilusão quanto a tudo aquilo que diz respeito ao antigo saber filosófico” (JAPIASSU, Hilton. Introdução à Epistemologia da Psicologia. 1975 p.22), ou seja, todo o ideal de poder quando foi desconstruído ocasionou na perda de referência levando a crise da humanidade, nesse momento o homem foi obrigado a procurar sua identidade e, consequentemente, a urgência na criação de uma ciência que se dedicasse ao psicológico e tivesse como objeto de estudo o próprio homem.
“Não há mais em torno da terra sistema de esferas celestes. O olhar humano penetra doravante na extensão do céu, não encontrado mais os limites do universo” (JAPIASSU, Hilton. p. 21) segundo Figueiredo o homem foi expulso das civilizações fechadas a qual de primeira instancia foi traumática, afinal durante séculos o homem era movido apenas pela fé e a solução mística para os problemas, mas com o Renascimento e o aparecimento do antropocentrismo e o individualismo o indivíduo ganhou o poder e a soberania sobre a terra, mas que logo após o geocentrismo e a descoberta da enorme extensão do universo “o centro é agora o lugar daquele que tudo pode, mas nada é,o lugar privilegiado do não ser” (Figueiredo. L.C.2007 p. 23) o homem se viu numa obrigação de traçar o próprio caminho com liberdade, mas ao mesmo tempo

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