resenha crítica sobre o livro preconceito linguíco de Marcos Bagno

667 palavras 3 páginas
Bagno Marcos – Preconceito Linguístico – O que é, como se faz 15 ed. Loyola: São Paulo, 2002
Marcos Bagno, mineiro de Cataguases, é autor de livros infantis e juvenis, escreveu.
Inclusive, um livro de contos, A Invenção das Horas. Ganhou O IV prêmio Bienal
Nestlé de Literatura, em 1988.
Em o Preconceito Linguístico – O que é, como se faz, publicado em 1999 pela editora
Loyola, Bagno traz à tona, as implicações sociais da língua, de forma discursiva. Na
Edição atual, (15) Bagno fez algumas modificações como um meio coerente de manter o livro atualizado.
O livro divide-se em quatro capítulos e já no primeiro, o autor aponta e discutem os oito mitos que segundo ele, são destrutivos para pedagogia, em especial para atuação de professores de Língua Portuguesa e para sociedade que impregnada desses mitos, danifica o convívio de seus mais diversificados cidadãos. São eles:
A Língua Portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente.
Brasileiro não sabe falar português/só em Portugal se fala bem português.
Português é muito difícil.
As pessoas sem instrução falam tudo errado.
O lugar onde melhor se fala português é o Maranhão.
O certo é falar assim porque se escreve assim.
É preciso saber gramática para falar e escrever bem.
O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social.
Numa tentativa de desconstruí-los, Bagno promove uma reflexão sobre a diversidade que há no Brasil e que por isso, não há uma fórmula mágica para que todos adotem em sua linguagem, a tão sonhada norma culta. Necessário se faz entender que essa paranoia pedagógica só colabora para a prática de exclusão, tanto na escola, quanto em sociedade, pois ambos inseriram em seu mecanismo, o círculo vicioso do preconceito linguístico.
Nos demais capítulos, Bagno discute e proporciona ao leitor, uma reflexão na qual aponta a importância de se respeitar o outro como ele é e não pelo seu modo de falar, pois sendo assim, o desrespeito prevalece e consequentemente, somos em

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