RESENHA CRÍTICA SOBRE O FILME: ESCRITORES DA LIBERDADE
A personagem Erin é quem dará o pontapé inicial para que ocorra a revolução fundamental afim das mudanças nesta escola. Esta se trata de uma jovem professora que resolve lecionar acreditando na sua capacidade como educadora. Apesar de encontrar barreiras tanto vindas da direção e seus métodos de ensino, como também vindas dos próprios alunos, a professora Erin não se deixa abater, está sempre tentando inovar suas aulas, buscando outros meios de recursos não muitos ortodoxos.
É drástico saber que os governos não dão a devida assistência ás escolas e é mais drástico ainda saber que tendo recurso para educar, profissionais guardam nas prateleiras o que deveria ser oferecido aos alunos. Pois é isso que acontece no filme em questão, a professora não encontra nenhum tipo de apoio dos colegas nem da gestão para manusear estes recursos. Pois apenas se preocupam com um sistema burocrático e em cumprir com o horário.
Podemos observar que na metodologia usada pelos professores veteranos não havia nenhum tipo de dialogo entre aluno x professor. Uma das frases de Paulo Freire nos diz que “A construção do conhecimento se faz através do diálogo” e foi um dos métodos que a professora Erin decidiu por em prática, aproximando os alunos e identificando os seus problemas a fim de juntos resolvê-los visando melhorar a qualidade da escola, sociedade e família.
Com o intuito de mudar este quadro problemático, o qual a escola e a sociedade estavam enfrentando, a professora Erin resolve adotar novos métodos de ensino, entre eles o habito da leitura como, por exemplo, o livro "O Diário de Anne Frank" com o objetivo de aproximar os alunos. Além da prática à leitura, a professora