Resenha Crítica - Na balada de Narayama

617 palavras 3 páginas
UFG
Aluna: Fernanda C.
Matéria: Sociologia

RESENHA CRITICA – A BALADA DE NARAYAMA

Dirigido por Keisuke Kinoshita, o filme A Balada de Narayama, foi lançado em
1958, contando a história de uma aldeia isolada no Japão em torno de aproximadamente
1858 que sofria de escassez de comida. O povoado, um grupo sem representação do
Estado, apenas do religioso, conta com a politica do filho primogênito para cumprir com as regras da sociedade. Essa sociedade é bem primitiva, tornando-se, para Émile Durkheim, em uma sociedade elementar.
A politica principal do povoado está concentrado na disponibilidade dos alimentos, criando regras que permite a realização de crimes que para outra sociedade seriam cruel.
O enredo do filme se encontra na vida de Orin (Kinuyo Tanaka), uma senhora que deseja ir para o monte Narayama. Quem é levado para esse local é deixado para morrer, mais uma medida para o controle dos alimentos. Como numa sociedade primogênita quem leva Orin é seu filho viúvo, Tatsuhei (Teiji Takahashi). Enquanto Orin aceita seu destino e até o provoca – ela acaba quebrando seus dentes para ser aceita como velha, já que lá é decidido quem irá para Narayama pela quantidade de dentes – seu filho não consegue aceitar a perda da mãe, tornando-se receoso com a ação.
Em outro cenário temos o desejo de um homem, com idade para ir para Narayama, em permanecer vivo, mas que seu filho, numa vontade de cumprir com a regra social, expulsa seu pai de casa, monta, com ele ainda vivo, um caixão e o leva a força para
Narayama, deixando de cumprir com o cronograma e matando seu pai no meio do caminho. Chegar a Narayama e morrer por lá é consegui atingir o ápice espiritual. Nem isso, este filho realizou para o seu pai. Perguntamos nessa parte: ele quer agir conforme as regras ou ele tem alguma rixa com o pai? Parece rixa, mas é o desejo de realizar a regra que o torna “maléfico”.
Orin também tem o seu momento de sentimentos pelo coletivo com o seu desejo
de

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