Resenha Crítica - Filme: Recursos Humanos

RESENHA CRÍTICA DO FILME: RECURSOS HUMANOS
Todos as espécies de conflitos corporativos retratados em um pouco mais de uma hora e meia de dramatização, uso esta definição pois o filme é quase uma reconstituição de todos os impactos que o mercado de trabalho pode trazer à nossa vida; tanto do ponto de visto do empregado quanto do empregador.
Partindo da visão do capitalista, assumo o interesse em maximização dos lucros e a maior geração possível de Mais Valor da classe trabalhadora. E maximização de lucro pode ser advinda de uma melhoria para vender mais e/ou a minimização dos custos e despesas – caso este que é visto na trama.
A classe trabalhadora, por mera realidade, pode não ter voz se assim não unir-se para reivindicar seus interesses. Os líderes informais são agentes cruciais para esse Empoderamento de uma minoria que, junta, se transforma no verdadeiro “proprietário” do meio de produção, personificados como um só corpo, uma só voz, um só interesse.
O capitalista, por vez, obriga-se a ter certa racionalidade ao impor seus interesses sem haver o consenso da sua força de trabalho. Através de um regime democrático e transparente, é possível ter sucesso e alinhamento com todos os seus colaboradores. A empresa deve identificar os líderes informais em suas organizações para assim disseminar de forma eficiente seus processos de mudança.
É visto o quanto a qualificação acadêmica pode pôr as pessoas em lados - lê-se “alturas” - diferentes. Alta especialização pode significar muito, no entanto do outro lado a realidade pode ser totalmente diferente. Alta especialização de tarefas possivelmente significa ser um profissional facilmente substituível e por o empregado em uma posição inferior a outros colaboradores, se assim estiver sozinho a defender um interesse próprio. Um conselho que soa como uma enganação é: “Seja insubstituível.”, tal ideia pode ser frustrante para algum indivíduo ao perceber que não poderá ser uma pessoa insubstituível pois devemos admitir que