Resenha Crítica - Faces da Verdade

“Um homem deixa sua família para ir pra cadeia pra defender um princípio e eles criam um feriado com o nome dele. Um homem deixa seus filhos para lutar numa guerra, e constroem um monumento para ele. Uma mulher faz a mesma coisa e vira um monstro.” (NOTHING BUT THE TRUTH; Direção: Rod Lurie; Produção: Dennis A. Brown; Battleplan Productions, 2008).
Essa citação mostra muito mais que a idéia principal do filme, define também a personalidade da personagem principal do filme, Rachel Armstrong uma jornalista política que trabalha em um importante jornal de Washington. Rachel Armstrong consegue descobrir uma informação extremamente importante: a identidade secreta de uma agente federal da CIA, que por sinal é mãe de uma colega de seu filho. Após algumas idas e vindas do filme, com o apoio total dos editores e acreditando estar amparada pelas leis, a matéria vira capa do jornal, o problema é que a mesma constituição que protege Rachel também da direito ao governo de obriga - lá a revelar sua fonte, visto que um agente federal revelar a identidade de um agente secreto é crime contra a nação, por isso a fonte de Rachel é considerada uma ameaça a segurança nacional. Todos os questionamentos e abordagens sobre ética, moral e princípios, começam a se desenrolar a partir do momento em que a repórter alegando ter direito á confiabilidade de sua fonte, recusa-se a revelar seu nome, perante o júri. Realmente a repórter tem este direito, entretanto por se tratar de uma questão de segurança nacional, o júri determina que ela deve revelar sua fonte, sobe pena de desacato a autoridade, aqui começa a se revelar sua ética, moral e princípios, visto que ela abre mão de sua liberdade em troca da proteção de sua fonte.
Creio que neste momento do filme, a repórter esta confusa com todos os acontecimentos e ela ainda não havia refletido sobre as conseqüências negativas de sua reportagem.
Uma questão que merece destaque é o fato de até onde um jornalista deve ir para publicar uma