Resenha crítica do texto “Iluminismo ou Barbárie”, de Sérgio Paulo Rouanet

663 palavras 3 páginas
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS
TEORIA DA GLOBALIZAÇÃO
Prof. F. HECKER
JOSÉ HUMBERTO DEVEZA ASSOLA – 6J – 3098284-7

Resenha crítica do texto “Iluminismo ou Barbárie”, de Sérgio Paulo Rouanet

Sérgio Paulo Rouanet orienta o seu texto a partir de um importante paralelo que, por décadas, mitigou a história da modernidade e que, com a globalização, perdeu força: a antítese civilização e barbárie. De um lado das definições autoritárias para cada um dos significados estava a civilização refinada, exemplo de sociabilidade e de paradigma a ser tido como modelo de evolução política, econômica e social. De outro, tínhamos o oposto a tudo o que se punha como civilizado, na Europa Ocidental: a barbárie, os povos desorientados e mergulhados na completa anarquia e inércia evolutiva.
Hoje, por mais que muitos ainda mantenham esse pensamento perverso de antítese, as coisas mudaram. Para tanto, Rouanet disserta sobre um novo paradoxo, combinável aos nossos anos: a antítese iluminismo ou barbárie, que nomeia seu texto, traz o resgate de tudo o que vimos de positivo na modernidade, com uma correção das mais devastadoras patologias sociais. Ele pressupõe, com isso, o resgate dos pilares que regeram o iluminismo francês: seu caráter universalista: (a igualdade de todos os homens), seu foco individualizante (a existência do homem só se dá como indivíduo, garantindo-lhe não só obrigações como também direitos) e as autonomias intelectuais (a razão como libertadora dos preconceitos), políticas (liberdade de ação do homem no espaço público) e econômicas (direito a todos à segurança material).
Rouanet utiliza massivamente o exemplo brasileiro de nacionalismo exacerbado para tratar do falso pós-modernismo vivido por algumas sociedades, inclusive e veementemente a nossa. Os pontos de resgate abordados pelo autor – oriundos do conceito original de iluminismo – são substituídos quando o modelo a ser analisado é o Brasil: o caráter universalista é

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