Resenha Crítica do artigo A transformação social na visão da sociologia clássica
O primeiro defende que a transformação social acontece após o aparecimento de diversas contradições na base material da sociedade. Segundo Marx, o proletário, através da junção de forças, começa a ter noções das condições precárias de vida e trabalho que levam e, através disso, começam a implantar uma revolta produtiva. Como consequência, instaura-se uma crise do capitalismo (que, segundo ele, pode vir de uma superprodução sem repasse dos ganhos aos trabalhadores, causando a diminuição do consumo - posto que não há salário suficiente para o proletário consumir - e aumento dos produtos inativos - processo chamado por ele de contradição entre consumo e produção). Com essa junção e consequentes revoluções começa a remoção do capitalismo da sociedade e a implantação de um novo tipo de sociedade que ele chama de comunista.
Èmile Durkheim, segundo pensador em destaque no artigo, defende que a humanidade não tem uma transformação linear. Segundo ele, cada sociedade tem suas formas particulares de evolução. Com os pensamentos comuns dos membros de cada uma das sociedades, os seus membros passam a adquirir pensamentos coletivos. Como cada ser tem as suas especialidades individuais, surge a divisão do trabalho em prol do coletivo. Através disso, é impossível que não haja uma interdependência entre os membros dessa sociedade. A essa forma colaborativa de viver Durkheim dá o nome de solidariedade orgânica.
O terceiro - e último - pensador abordado no texto é Max Weber. Segundo as ideias dele, as transformações sociais se dão através das ideias sobre o mundo vindas de pessoas com carisma. Segundo a definição de Weber, carisma é uma “qualidade