resenha critica

Doutora em Educação, professora e autora Jane Paiva, em “Formação Docente para Educação de Jovens e Adultos: O Papel das Redes no Aprendizado ao Longo da Vida” traz um texto baseado em conhecimentos desenvolvidos em diferentes e múltiplos projetos de formação de professores e nos remete a refletir sobre a noção de rede como forma epistêmica e metodológica de professores produzem conhecimentos ao longo de toda a vida examinando como redes de conhecimentos atravessam fronteiras dos níveis de formação; tempo de magistério; experiência anterior com a educação de jovens e adultos; e práticas pedagógicas para se fazerem novas e complexas formas de compreender e aprender a realidade do EJA.

O texto trabalha um subtítulo denominado Pressupostos para pensar o tema: o sentido de redes para a aprendizagem ao longo da vida e para educação popular em que mostra que as Redes vêm se consolidando com base em diversos campos de conhecimento, estimulada pelas concepções da física quântica e dos desdobramentos que latino-americanos como Humberto Maturana e Francisco Varela (chilenos), Nilda Alves (Rio de Janeiro) e grupos em universidades brasileiras (Minas Gerais, Rio Grande do Norte e outras), juntando-se ao pensamento de Edgar Morin,vêm produzindo para compreender processos de aprendizagem e, por isso mesmo, prestam-se ao campo da educação, especialmente quando se trata de discutir o tema formação de educadores.

Quanto à educação popular a autora cita Celso Beisigel (1974) que toma a concepção de educação popular em sentido amplo, ou seja, como aquela que se faz para todo o “povo”, para toda a gente, como direito, pois ele situa suas origens no tempo do Império, no Brasil, quanto sobre influencia do pensamento europeu surgia, pelo ideário liberal, a ideia de educação para todos nas constituições brasileiras.
Na América Latina também se constitui em cada país um entendimento sobre educação popular onde se podem apresentar duas características principais: a atuação do