Resenha critica trajetoria do serviço social no brasil

A vinda dos imigrantes para o Brasil e a predominância dos portugueses colonizadores se deu a partir da abertura dos portos às nações amigas em1808 e da independência do país em1822. À margem do deslocamento populacional voluntário milhões de negros foram obrigados a cruzar o Oceano Atlântico ao longo dos séculos XVI a XIX com destino ao Brasil, constituindo a mão de obra escrava. Ainda nesse contexto, os monarcas brasileiros criavam alternativas de atração dos imigrantes para a região Sul do país, oferecendo-lhes lotes de terra que os elevava a condição de pequenos proprietários agrícola. Nessa perspectiva, vieram primeiro os alemães e só a partir de 1870, os italianos. Essas duas etnias se tornaram majoritárias nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Depois disso, o estado de São Paulo tornou-se foco da atenção dos imigrantes, alterando os parâmetros da política imigratória. Nesse novo modelo político impulsionado pelas transformações sócio-econômicas em ocorrência em determinados países europeus, não era possível que o imigrante se tornasse pequeno proprietário agrícola como ocorrido anteriormente na região Sul. A metade do século XIX no contexto sócio-econômico do Brasil é marcada por transformações radicais. A produção cafeeira que era mantida pela mão de obra escrava e sustentava a sociedade capitalista entrava em detrimento em função da abolição da escravatura. Em solução a este “golpe” os produtores cafeeiros tiveram de recorrer ao Estado para que se construísse uma política de incentivo à imigração. A partir desses fatos, a imigração passou a fazer parte da produção cafeeira no país. O estado de São Paulo por sediar o núcleo dos cafezais do país passou a receber imigrantes de todas as partes do mundo, operários com experiência sindical favoreceu a propagação das idéias e pratica do movimento operário. Naquela altura foi marcante a atividades de operários do norte da Itália, os imigrantes italianos foram muito ativos na