resenha critica (filme: o nome da rosa)

Resenha crítica: “O Nome da Rosa”

O filme passa-se na Idade Média (séc. XIV) e é baseado em fatos ocorridos que era muito comum na época, devido ao grande poder que a Igreja Católica possuía e tendo como objetivo passar a sua visão de mundo para as pessoas e certifica-las de que Deus era a razão para tudo, assim como viemos acompanhando no livro “A Construção do Eu na Modernidade”. Em um monastério da Itália Medieval começa a acontecer assassinatos de vários monges e a partir destas misteriosas mortes, inicia-se uma investigação feita por William de Barskervile, um monge franciscano acompanhado de seu noviço Adso de Melk. As vítimas eram encontradas de formas variadas e estranhas, mas sempre com a língua e seus dedos roxos. Os monges e padres acreditavam que estes acontecimentos sobrenaturais seriam obra do demônio e tudo estaria relacionado ao Apocalipse. A Santa Inquisição era temida pelos monges e padres, era julgada como a única autoridade com capacidade de investigar os assassinatos e punir os culpados. No monastério a biblioteca era como uma fonte do saber que ameaçaria a doutrina cristã, e então precisava ser um local restrito, secreto por possuir livros que tinham conteúdo que não estavam devidamente interpretadas no contexto do cristianismo medieval. A dúvida era considerada inimiga da fé, quem contestava a verdade dita por um inquisidor era considerado um herege (pessoas que contrariavam os dogmas concebidos pela igreja). Depois se todas as investigações feitas e provas encontradas, William chega à conclusão de que o culpado pela morte dos monges era um idoso que era responsável pela restrição da biblioteca. Ele não queria que ninguém tivesse acesso aos livros, especificamente a obra de Aristóteles que, além disso, via o riso como uma brisa demoníaca, e então envenenava as páginas do livro. A biblioteca pega fogo e os inquisidores tentam fugir, mas acabam sendo empurrados com sua carroça pelos